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BULLDOGS - FOTOS

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Bulldogs fotos
Fotografar Bulldogs é uma alegria só!

Dóceis e bonachões, esses cães parecem que sabem que estão sendo fotografados! Quem não se apaixona ao ver um filhotinho de bulldog, todo enrugadinho. Parece até um bichinho de pelúcia. Saiba um pouco mais sobre essa raça especial!

Origens da Raça Bulldog Inglês

Graças a seleção em certas regiões do Oriente se obteve uma variedade

cão de tamanho gigante detentor de uma potente cabeça e um focinho mais curto com relação a cabeça que nos cães mais antigos de lobo, os spitz. Os primeiros exemplares de Molossos eram cães de tamanho gigantesco,ossos grandes muito fortes.



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Dotados de um força incomparável e um valor ilimitado.

Surgiram em diversos países do Oriente. Em meados do Século VI a.C. foram introduzidos no continente Europeu, inclusive as Ilhas Britânicas pelos hábeis e instruídos navegantes mercadores Fenícios que havíam estabelecido uma florescente rede de rotas comerciais. Estes Mastins que eram muito procurados por sua guerreira ferocidade e por seu insuperável valor, foram mesclados com os cães locais e os Britânicos desenvolveram uma espécie de molossóide chamado de “PUGNACES BRITANNI” de extrema ferocidade que foram utilizados pelos habitantes da Ilha para lutar contra os invasores Romanos.

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Apesar de estarmos muito longe do atual Bulldog Inglês conhecendo os feitos extraordinários que estes molossos lutadores concretizaram poderemos entender com foi sendo forjado a têmpera e a história do cão que acabou por se tornar o símbolo e orgulho de uma nação.

Histórico da Raça

Bondogge ou Bolddogge, mais tarde Banddogge, várias palavras foram usadas para nomear esta raça antes de chegar ao nome Bulldog.

“The time when screech owls cry and Banddogges howl and spírits walk and ghosts break up their graves.” foi mencionado por Willian Shakespeare (1564-1616) no ato 1, cena VI da peça teatral Henrique VI.

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Mas muito antes de Shakespeare, no reinado de Henrique II, meados do ano 1133, havia o costume de organizar lutas de cães contra touros, e na época de João Sem Terra a primeira notícia certa é registrada no Survey of Stamford que narra como sob o reinado de João Sem Terra, no ano de 1209, o Senhor da cidade, Lord Stamford passeando pelas muralhas de seu castelo viu a dois touros lutando pela posse de uma fêmea. Os cães de um açougueiro do local precipitam-se sobre um dos touros, seguiram-no pelas ruas do povoado e o abateram após uma luta feroz.

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Lord Stamford gostou tanto do espetáculo que fez a doação do campo aonde havia se iniciado a luta para o Grêmio (Sindicato) dos Açougueiros, desde que, como condição, a cada ano no dia antes das seis semanas que precedem o Natal, o Sindicato fizesse realizar alí um combate similar ao que observara. Denominado por BULL-BAITING, esses combates entre os cães dos açougueiros e os touros furiosos se tornaram muito famosos e populares na Inglaterra.No auge da popularidade este esporte, no qual se apostavam vultosas somas de dinheiro, teve árduos defensores, tanto da nobreza como entre os deserdados. Espalharam-se arenas destinadas para este espetáculo, cujos os vestígios existem até hoje na Inglaterra.

Anos de seleção para ferocidade e coragem tornaram o bulldog um animal obsessivo por luta e sangue. O touro era amarrado pelos chifres por uma corda de 23 metros de extensão a uma estaca no centro de uma arena em forma de círculo e defendia-se com os chifres tentando cornear o abdome do cão, que desenvolveu a tática de rastejar para proteger-se dessas investidas. Muitos Bulldogs atingidos eram lançados para o alto e, os Bullots (os donos dos cães) amorteciam a queda com seus aventais de couros (típicos dos açougueiros) ou utilizavam estacas de bambu para fazer o cão rolar em segurança até o chão, pois mesmo feridos e em alguns casos com as vísceras expostas, estes cães retornavam para a luta, afinal havia apostas em jogo.

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Os Bulldogs foram os cães mais adequados para a luta pois, além de tenacidade e uma extrema ferocidade, eram possuidores de uma incrível resistência à dor, além disso o ataque era dirigido para o focinho do Touro, ao qual mantinha preso até que a besta, ensangüentada e exaurida pelas vãs tentativas de livrar-se do cão, caía subjugada.

Observa-se, em gravuras antigas, que algumas outras variedades de cães, mais focinhudos como os Spitz, foram testados neste esporte, estes demonstraram uma performance muito inferior ao Bulldog quanto ao desempenho, porque enquanto o Bulldog atacava o focinho, outros cães atacavam o touro pelas orelhas, quando o touro girava a cabeça fazendo movimentos rotativos, arremetia estes animais de encontro aos chifres causando danos irreversíveis (eram leves e não tinham aparência de braquicéfalos molossóide).

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Os Bulldogs, naquela época, apresentavam um focinho mediano, mas nunca um focinho comprido, e já apresentavam a cabeça globulosa em virtude da descendência dos Mastins Asiáticos. Comparado com outras raças, os Bulldogs apresentavam tipicidade distinta e especial, possuindo algumas características muito particulares. Sua técnica de ataque e destemor nas lutas, fizeram com que ele ganhasse domínio e fama neste cenário, tornou-se a raça absoluta e exclusiva para a prática deste esporte, que conquistou ilustres personagens da Nobreza Inglesa : Os Reis: Jaime I, Ricardo III e Carlos I.

A Rainha Isabel I que era apaixonada pelo Bull Baiting, proporcionava este espetáculo como parte dos entretenimentos das recepções oferecidas aos Embaixadores e Monarcas dos Reinos vizinhos. Em 1795 na cidade de Liverpool realizaram um espetáculo de Bull Baiting num dique seco e quando acabou a luta abriram as compotas de água fazendo submergir todos: vencedores e vencidos.

Com o passar dos séculos, buscou-se potencializar cada vez mais o físico e o temperamento destes cães, de formas a melhorar o desempenho nas lutas, isto acarretou uma progressiva mutação física, que resultou por fixar geneticamente anomalias que tornaram o cão mais adequado para o Bull Baiting.

Patas tornaram-se curtas para rastejar melhor e assim poder esquivar-se com mais eficiência dos chifres, um recuo acentuado do focinho proporcionou um aumento do prognatismo, o que resultou numa mandíbula poderosa, um mecanismo para morder cuja a força e poder o próprio cão desconhecia.

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As dobras das rugas, ao redor das narinas, facilitavam o escorrimento do sangue do touro, de modo a não impedir a respiração por obstrução. O cão podia manter-se preso ao touro por muito tempo e permanecer respirando sem dificuldades. Os mais resistentes à dor, os mais destemidos e ferozes, eram separados seletivamente para a reprodução. Gerações e gerações foram acentuando o perfil de um cão que ganhou, nos quatro cantos do mundo, a fama de ferocidade inigualável. Esta seleção permitiu obter, através dos séculos , um cão com características físicas e psíquicas excepcionais.

Se obteve um cão de força extraordinária em relação ao seu tamanho. No Bull Baiting que se viu durante os séculos, um cão por vez enfrentava ao Touro e a aposta girava em torno do tempo que o cão levaria para abater o adversário. Mas, isto foi sendo modificado com o passar do tempo. Se em séculos mais remotos o cão deveria enfrentar e abater o adversário no menor tempo possível , depois, o número de Bulldogs na luta foi sendo aumentado e as apostas, que sempre acompanhavam os Bull Baiting, se faziam agora sobre qual seria o primeiro Bulldog a que lograria o êxito de morder a cabeça do touro e manter-se firmemente preso à ela.

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Com a evolução do pensamento e refinamento da civilização, tornaram-se os Ingleses conscientes da carnificina injustificável que este esporte representava, o que não era mais admissível nestes novos tempos, passando a configurar como uma exposição de barbárie. Após muita polêmica e debates, a oposição se fez tão forte que, em 1835 se chegou a promulgação de uma lei na qual todos os combates entre animais foram proibidos.

A raça ficou nas mãos de bandidos, dos indivíduos marginais e mal intencionados, que promoviam e mantinham as rinhas na clandestinidade. Paralelamente os autênticos amantes e entusiastas começaram a selecionar a raça para resgatá-la deste triste quadro.

A raça não era remunerativamente interessante, o amor por ela e por este patrimônio genético que estava para se perder, sob o risco de extinção, motivou esta reação. As subsequentes décadas foram utilizadas, agora para promover o caminho inverso na seleção do temperamento, um ser extremamente perigoso preparado para lutas deveria despir as vestes da ferocidade e ficar livre da má fama da malignidade.

Os verdadeiros amantes da raça iniciaram um paciente trabalho de triagem para a seleção dos cães, que apresentassem um temperamento equilibrado, dócil e seguro. E através da seleção destes espécimens, realizou-se o aprimoramento do temperamento, que utilizava a herança genética como meio de transmitir e fixar aos descendentes o bom temperamento. Tornando-se a raça segura e adequada ao convívio civilizado.

Neste empenho, foram impedidos para a reprodução, todos os cães agressivos, neuróticos ou inconstantes. Estes foram sistematicamente rejeitados em favor dos exemplares seguramente de boa índole.

O temperamento do Bulldog foi sendo gradativamente re-moldado, até o surgimento do atual indivíduo, propício para conviver na sociedade sem oferecer a mínima possibilidade de riscos. Foram muitos anos de dedicação calcados sobre um trabalho admirável e idealista.

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APARÊNCIA GERAL
É um cão de pelagem lisa, atarracado, baixo, largo, possante e compacto. Cabeça maciça, pesada em relação ao tamanho do cão.

CARACTERÍSTICAS
Transmite uma impressão de determinação, força e atividade.

CABEÇA E CRÂNIO
Crânio grande em circunferência, cujo perímetro (medido na frente das orelhas) deve ser aproximadamente igual à altura do cão na cernelha.

TEMPERAMENTO
Vivaz, destemido, fiel, digno de confiança, corajoso, aspecto feroz mas dotado de natureza afetuosa.

OLHOS
Visto de frente, os olhos são colocados baixos no crânio, bem afastados das orelhas. Os olhos e o stop situam-se sobre uma mesma linha reta perpendicular ao sulco frontal. São bem afastados mas suas comissuras externas permanecem no interior do contorno das bochechas. Tem a forma redonda, de tamanho moderado, nem profundos nem proeminentes; são da cor bem escura – quase preta – e não deixam ver o branco (esclerótica) quando voltados diretamente para a frente.

ORELHAS
Inseridas alto, elas são pequenas e finas, ou seja, o bordo anterior de cada orelha, visto de frente, funde-se com o contorno do crânio em seu ângulo superior. veja mais

BOCA
As mandíbulas são largas e quadradas; com seis incisivos alinhados regularmente entre os caninos. Os caninos são bem afastados. Os dentes são fortes e sólidos; não são visíveis quando a boca está fechada. De frente, a mandíbula inferior deve ser colocada sob a mandíbula superior, a qual é paralela.

PESCOÇO
De comprimento moderado (mais para curto que para longo), muito grosso, possante e forte em sua base. Seu perfil superior é convexo e possui abundante pele solta, grossa e enrugada na região da garganta, formando barbelas de cada lado, da mandíbula inferior ao peito.

ANTERIORES
Os ombros são largos, oblíquos e bem descidos, muito possantes e musculados, dando a impressão de terem sido acrescentados ao corpo. veja mais

CORPO
Peito largo, arredondado lateralmente, saliente e bem descido. Dorso curto e forte, largo nas espáduas e comparativamente mais estreito no lombo. O dorso apresenta um ligeiro declive logo atrás da cernelha (sua parte mais baixa), de onde a coluna vertebral se eleva até o lombo (cujo topo é mais alto que a cernelha) e depois se encurva de novo, mais bruscamente até a cauda, formando um arco (denominado dorso de carpa ou dorso carpeado) que é uma característica significativa da raça. Costelas bem arqueadas e voltadas para trás. O ventre é recolhido e não pendente.

POSTERIORES
Os posteriores são fortes e musculosos, proporcionalmente mais longos que os anteriores a fim de levantar o lombo. Os jarretes são levemente angulados, bem descidos. Os anteriores são longos e musculados do lombo aos jarretes. Em sua parte inferior são curtos, retos e fortes. Os joelhos são redondos e ligeiramente afastados do corpo. Os jarretes, em conseqüência, aproximam-se e os pés desviam-se para fora.

PÉS
Os pés são retos e voltados muito ligeiramente para fora, de tamanho médio e moderadamente redondos. veja mais

CAUDA
Implantada baixo, a cauda é saliente, inicialmente reta, depois se inclina para baixo. Ele é redonda, lisa, desprovida de franja ou de pêlos ásperos. veja mais

MOVIMENTAÇÃO
Andadura particularmente pesada e travada, parecendo que o cão marcha com pequenas passadas sobre a ponta dos pés, os pés posteriores não se elevando e parecendo arrastar no chão. Quando o cão corre, uma das espáduas está sempre bem avançada.

PELAGEM
De textura fina, curta, fechada e lisa. Aparenta ser dura apenas porque é curta e compacta (não é um pelo de arame ).

COR
Pelagem de cor sólida ou sólida com máscara ou focinho preto. Todas as cores são uniformes (que devem ser puras e brilhantes) : vermelho – em suas diferentes tonalidades, fulvo , fulvo claro, etc., rajado, branco, ou combinação de branco com qualquer uma das cores precedentes . As cores fígado, preto e preto com manchas castanhas ( “tan” ) são altamente indesejáveis.

PESO
25 kg (55 libras) para o macho e 22,7 kg (50 libras) para a fêmea.

Créditos: Fortland Bulldogs

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